Triunfo sobre a França salva dia dos "sevens" no Dubai

A seleção nacional de sevens iniciou a 2.ª etapa do circuito mundial da IRB no magnífico estádio The Sevens do Dubai, com duas derrotas frente ao Quénia (12-7) e Nova Zelândia (38-0). Mas a vitória no derradeiro jogo diante da França, por 19-12, garantiu o 3.º lugar no grupo A.
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Depois de ter atingido (e perdido com os Estados Unidos) a final da Shield na etapa inaugural na Gold Coast (Austrália), a seleção nacional - presente no Dubai com os estreantes Afonso Rodrigues (CDUP), Tomás Noronha (CDUL) e Manuel Castro Pereira (Cascais), que rendem os habituais Gonçalo Foro, Duarte Moreira e António Vieira de Almeida - iniciou mais uma participação num torneio onde costuma ser feliz, perdendo frente ao Quénia. A equipa africana surge no Dubai com a novidade de ser dirigida pelo sul-africano Paul Treu, que este verão abandonou, após nove épocas, o comando dos "blitzbokke", pelos quais conquistou o circuito mundial em 2009.

Os quenianos tiveram muito mais posse de bola na 1.ª parte, perante Lobos na expetativa e defendendo bem, mas sem conseguirem tirar a oval ao adversário, que atingiria o intervalo a vencer por lisonjeiros 5-0. No 2.º tempo, Portugal espreguiçou o seu jogo e até passaria para a frente com um ensaio de Adérito Esteves, que ele próprio construiu numa bela arrancada.

Mas já perto do fim, o excelente Collins Injera (4.º melhor marcador de sempre do circuito), com duas trocas de pés rasgou uma autoestrada, por onde seguiria em velocidade supersónica até ao ensaio dando, a solo, o triunfo ao Quénia (10-7). E que falta faz a Portugal ter um "acelera" daquele calibre!

O encontro diante dos All Blacks não teve história tal a superioridade neozelandesa, que com três ensaios em cada parte - quase todos fruto de acelerações impressionantes (em especial a revelação Ambrose Curtis...) e grande apoio, para os quais os Lobos nunca souberam encontrar antídoto - cilindraram por 38-0.

Nova Zelândia que, na última partida do grupo seria ainda mais arrasadora perante o Quénia, a quem ganhou por 40-0!

O dia terminaria com um muito suado triunfo diante da França, que vencia ao intervalo por 7-5 (ensaio de Adérito), numa 1.ª parte marcada pela lesão do infeliz Frederico Oliveira (grave entorse). Os gauleses ainda alargariam a vantagem para 12-5, mas dois magníficos contra-ataques, o primeiro concluído por Carl Murray e o segundo, já para lá da hora, na denominada "bola de jogo", de autoria de Pedro Leal (que converteria ambos) viraram o resultado de pantanas, para uma saborosa vitória portuguesa, por 19-12.

Portugal começa por defrontar esta madrugada a Rússia (às 05.20) e caso vença, disputará a meia-final da Bowl com o vencedor do Canadá-Espanha (pelas 09.05). Perdendo, jogará com o derrotado desse mesmo jogo para as "meias" da Shield (08.21).

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